Onde os lisboetas fazem as compras de Natal
O Natal em Portugal, tal como noutros países, gira muito à volta da comida. Mas, antes de as famílias se sentarem finalmente à mesa, existe todo um ritual nas semanas que antecedem o dia 24 de dezembro, e grande parte dele passa pelas compras.
Já escrevemos sobre o que os portugueses costumam comer na noite de consoada, mas desta vez vamos aos bastidores, para explorar onde os lisboetas vão buscar tudo aquilo de que precisam para a noite mais gulosa do ano. Se quer viver a época festiva tal como a vivem os locais, estes são alguns dos lugares mais emblemáticos onde se fazem compras de Natal na capital portuguesa.
Imagem de capa cortesia de Lojas Com História
Os ingredientes essenciais da mesa de Natal lisboeta
A mesa de Natal portuguesa assenta em meia dúzia de ingredientes indispensáveis, e a maior parte das famílias passa os dias anteriores à consoada a reuni-los, muitas vezes em locais diferentes.

Imagem cortesia de Mercado de Leiria
No topo da lista está o bacalhau, que dá corpo ao tradicional bacalhau cozido da véspera de Natal. Mesmo as famílias que preferem polvo acabam por comprar pelo menos um lombo de bacalhau, porque sem ele o Natal à portuguesa parece sempre ficar a faltar qualquer coisa. Logo a seguir vem o polvo, estrela das famílias com raízes no Norte que, ao longo das décadas, trouxeram estas tradições para Lisboa. Em ambos os casos, escolher o peixe certo é coisa séria. O tamanho conta, a textura conta, a cura conta e, quando não se dominam bem estes critérios, compensa visitar uma loja especializada, onde alguém com experiência pode orientar a escolha.

Imagem cortesia de Continente
Do lado dos legumes, a couve portuguesa é essencial, juntamente com batatas, cebolas, alho, citrinos e uma quantidade generosa de azeite para temperar o peixe cozido e os seus acompanhamentos.
Frutos secos e frutos desidratados também são presença obrigatória em dezembro, enchendo as travessas que ficam nas mesas de centro durante todo o mês. Aromáticos como canela, mel e vinho do Porto fazem igualmente parte da despensa de Natal, já que muitas sobremesas tradicionais dependem deles para realçar o sabor.

Imagem cortesia de Guía Repsol
E, claro, nenhum Natal lisboeta está completo sem os doces propriamente ditos. Embora estejam à venda nas pastelarias, muitas famílias ainda fazem em casa fritos como rabanadas, sonhos e filhós. Já o bolo-rei e o bolo-rainha, a par de preparações mais elaboradas como a lampreia de ovos ou sobremesas mais contemporâneas como o tronco de Natal, seja de chocolate ou numa versão mais nossa com doce de ovos, são quase sempre comprados. Muitas famílias reservam os seus bolos com antecedência na pastelaria de confiança, enquanto outras ainda gostam da emoção de fazer fila na manhã da véspera, na esperança de que nada tenha esgotado antes de chegarem à sua vez.
O que torna este processo tão lisboeta, pelo menos quando se segue a tradição, é a forma como cada ingrediente parece ter o seu próprio lugar onde deve ser comprado. Os verdes vêm do mercado, o bacalhau da loja de sempre, os frutos secos compram-se na mercearia do bairro que ainda os serve a granel, os doces vêm da pastelaria da infância e, porque a Lisboa de hoje também vive de praticidade, o supermercado ou hipermercado acabam por completar o que falta.
As compras de Natal nos melhores mercados municipais de Lisboa
Se há um lugar em Lisboa onde se sente o Natal a chegar, é dentro de um mercado municipal logo às sete ou oito da manhã, nos dias 23 e 24 de dezembro. Se precisa de um último conselho sobre como cozer o polvo até ficar tenro ou quer que um profissional lhe corte o bacalhau como deve ser, este é o sítio ideal para ir.
Mercados tradicionais como os de Arroios, Alvalade, Benfica, Campo de Ourique ou a zona de frescos do Mercado da Ribeira (não confundir com a área moderna de restauração conhecida como Time Out Market, no mesmo edifício) são verdadeiras instituições da cidade, onde as famílias compram os ingredientes de Natal há várias gerações, muitas vezes até aos mesmos vendedores. Toda a gente tem a sua peixaria de confiança, a sua banca de legumes, o seu talho, e dezembro é o mês em que essas relações mais valem.

Imagem cortesia de Rosanamar
Os mercados também mantêm vivo um ecossistema alimentar lisboeta que os supermercados nunca conseguiram replicar. Pequenos agricultores trazem as couves e outros verdes mais frescos, produtores regionais vendem citrinos e castanhas da época e os talhos oferecem cortes de carne específicos que nem sempre aparecem nas grandes superfícies. Não se vai ao mercado municipal por conveniência, mas sim pela confiança na qualidade dos produtos e por uma ligação quase nostálgica com quem os vende.
Mercado de Arroios
📍Rua Ângela Pinto 40D, 1900-221 Lisboa
www.facebook.com/MercadodeArroios
Mercado Alvalade Norte
📍Av. Rio de Janeiro, 1700-330 Lisboa
https://jf-alvalade.pt/tema-a-tema/economia-e-inovacao/mercados
Mercado de Benfica
📍Rua João Frederico Ludovice 354, 1500-354 Lisboa
www.facebook.com/MercadodeBenfica
Mercado de Campo de Ourique
📍Rua Coelho da Rocha 104, 1350-075 Lisboa
www.instagram.com/mercadodecampodeourique
Mercado da Ribeira
📍Av. 24 de Julho 49, 1200-479 Lisboa
www.facebook.com/people/Mercado-da-Ribeira-Lisboa/100069727280018
Peixarias e talhos onde o conhecimento local ainda conta
Para muitas famílias lisboetas, a noite de consoada implica escolher entre dois clássicos do mar: um polvo fresco ou uma boa posta de bacalhau bem curado.
O peixe fresco começa sempre na peixaria do bairro, e Lisboa leva este tipo de comércio muito a sério. Uma boa peixaria avalia-se pelo cheiro a mar, pelo brilho do peixe e pela capacidade do vendedor perceber quantas pessoas vêm ao jantar só de ouvir a sua pergunta. Mercados como o da Ribeira e o de Alvalade têm algumas das bancas de peixe mais respeitadas da cidade, mas praticamente todos os bairros têm excelentes opções.

Imagem cortesia de Rei do Bacalhau no Facebook
O bacalhau, porém, é outro universo. As peixarias raramente lidam com ele. Para o bacalhau, Lisboa continua a depender de lojas especializadas que trabalham exclusivamente com bacalhau salgado e seco. A escolha tem a ver com textura, cor, espessura e tipo de cura. Quem compra pode observar, tocar, comparar e até bater com os nós dos dedos no lombo para perceber qual irá lascar melhor depois de cozido. Muitas destas casas são negócios familiares com décadas de experiência, instaladas no mesmo bairro tempo suficiente para saberem exatamente o que determinadas famílias gostam de levar para casa.

Imagem cortesia de VortexMag
Se o dia 24 aponta para o mar, o dia 25 pertence tradicionalmente à carne. É aqui que os talhos de Lisboa entram em cena. O almoço de Natal costuma ter assados como cabrito, borrego, peru ou, por vezes, lombo de porco. As famílias com raízes no Norte mantêm-se fiéis ao cabrito ou ao borrego, enquanto outras optam pelo clássico peru recheado. Claro que tudo isto existe no supermercado, mas para cortes específicos compensa ir a um talho especializado.
Os talhos independentes podem focar-se no porco alentejano, nas aves ou trabalhar com pequenos produtores que criam animais em condições diferentes das grandes superfícies. Estes negócios vivem de relações de confiança, sendo que o talhante sabe exatamente quão grande deve ser o seu lombo de porco ou quantos quilos de borrego a sua família precisa, consoante o resto do menu de Natal.
O Natal é o momento em que estas pequenas lojas sentem mais fortemente a sua importância. As grandes superfícies oferecem conveniência e bons preços, mas os talhos, peixarias e casas de bacalhau oferecem algo que não se pega das prateleiras, isto é, o conhecimento e um certo sentido de comunidade.

Imagem cortesia de Arlindo Camanho na Time Out Lisboa
Além das peixarias dos mercados municipais, estas são algumas das melhores lojas especializadas em peixe fresco em Lisboa:
Pensamento do Mar
📍Rua Luís de Camões 77, 1300-509 Lisboa
www.instagram.com/pensamento_do_mar
Dona Peixaria
📍Campo Grande 82F, 1700-049 Lisboa
www.instagram.com/donapeixaria
Dentro dos mercados, recomendamos a Rosanamar no Mercado da Ribeira, a Peixaria Veloso no Mercado 31 de Janeiro e a banca do Horácio e da Teresa no Mercado de Alvalade Norte.
Se preferir visitar um talho independente em Lisboa, sugerimos:
O Talho da Avenida
📍Rua José Duro 19D, 1700-237 Lisboa
Requinte da Carne
📍Rua Atriz Virgínia nº.12 C 1900-027 Lisboa
Talho Gourmet
📍Rua Prof. Francisco Gentil 2E, 1600-626 Lisboa
Mercado da Carne
📍Estr. de Benfica 2, 1500-048 Lisboa
Talho Central de Alcântara
📍Rua Prior do Crato 126, 1350-159 Lisboa
www.facebook.com/p/Talho-de-Alcantara-100057343424033
Mercearias e lojas especializadas para visitar em Lisboa neste Natal
Encontram-se pequenas mercearias de bairro e lojas de produtos especializados sobretudo em zonas mais tradicionais, como Campo de Ourique, Alcântara ou mesmo na Baixa. São estabelecimentos que, logo em novembro, enchem montras e balcões com frutos secos, figos, amêndoas e outras guloseimas da época, antecipando os sabores que associamos ao Natal.

Imagem cortesia de Lojas Com História
É aqui que muitos lisboetas compram tudo aquilo que faz a mesa de Natal parecer mais farta. Nozes e amêndoas vendidas ao quilo, ameixas e alperces secos, frutas cristalizadas para o bolo-rei, frascos de mel, latas de sardinha para oferecer em cabazes, bonitas garrafas de azeite e todas aquelas pequenas tentações de dezembro que passam de mão em mão na sala, enquanto alguém diz que “não devia comer mais uma”… antes de comer mais uma.

Imagem cortesia de Lojas Com História
O que distingue estas mercearias é, acima de tudo, o conhecimento. Quem está atrás do balcão sabe que amêndoas vieram de Trás-os-Montes, que passas estão melhores este ano e que pinhões compensam o investimento, porque são colhidos aqui mesmo em Portugal.
Muitas destas lojas existem desde antes da era dos supermercados e continuam abertas graças à fidelidade das famílias lisboetas, que regressam todos os anos, sobretudo na altura do Natal, quando não se importam de gastar um pouco mais. Algumas fazem parte do programa Lojas com História, um reconhecimento de que estes negócios pertencem ao tecido cultural da cidade e merecem ser preservados.
Desempenham ainda um papel económico real durante a quadra festiva, já que para muitos destes comerciantes dezembro é o mês que sustenta boa parte do ano. E, apesar do crescimento das lojas gourmet mais modernas, as mercearias antigas continuam firmes, apostando tanto na qualidade dos produtos como no atendimento personalizado.
Manteigaria Silva
📍Rua D. Antão de Almada 1 C e D, 1100-197 Lisboa
https://loja.manteigariasilva.pt
Pérola do Arsenal
📍Rua do Arsenal 94, 1100-040 Lisboa
Rei do Bacalhau
📍Rua do Arsenal 60, 1100-040 Lisboa
www.instagram.com/rei.dobacalhau
Manuel Tavares
📍Rua da Betesga 1AB, 1100-090 Lisboa
Casa Macário
📍Rua Augusta 272, 1100-057 Lisboa
Pastelarias e padarias para a romaria anual do bolo-rei
Muitas famílias lisboetas têm a sua pastelaria de eleição para o Natal e defendem essa escolha com convicção.

Imagem cortesia de Time Out Lisboa
O bolo-rei e o bolo-rainha são as grandes estrelas da época, e os lisboetas levam esta fidelidade muito a sério. Uns juram pelo clássico, carregado de frutas cristalizadas e frutos secos. Outros torcem o nariz e insistem que o bolo-rainha, mais rico em amêndoas, é a única opção aceitável. E há até quem prefira a versão de chocolate, um toque moderno que alguns puristas preferem não debater à mesa. Mas seja qual for a preferência, estes bolos são quase sempre encomendados com antecedência ou, pelo menos, alvo de algum planeamento. Não são compras feitas ao acaso.

Imagem cortesia de Mercado Alentejano
Dezembro é também o mês em que as pastelarias expõem todo o repertório natalício. Rabanadas, sonhos, filhós, azevias, troncos de Natal e travessas de fritos ocupam as vitrinas. Nos bairros mais tradicionais, algumas pastelarias chegam a ter filas à porta, não por serem tendência, mas porque os moradores confiam na qualidade da casa há décadas, muitas vezes ao longo de várias gerações.
Algumas destas pastelarias que destacamos a seguir fazem parte da rede Lojas com História, um reconhecimento de que as suas receitas e o seu saber-fazer são tão importantes para a identidade de Lisboa como qualquer monumento.
Confeitaria Nacional
📍Praça da Figueira 18B, 1100-241 Lisboa
https://confeitarianacional.com
Pastelaria Versailles
📍No Saldanha: Av. da República 15A, 1050-185 Lisboa
📍Em Belém: Rua da Junqueira 528, 1300-598 Lisboa
Pastelaria Benard
📍Rua Garrett 104, 1200-205 Lisboa
A Panificação Mecânica
📍Rua Silva Carvalho 209, 1250-249 Lisboa
Pastelaria Alcôa
📍Na Baixa-Chiado: Rua Garrett 37, 1200-203 Lisboa
📍No El Corte Inglés: Av. António Augusto de Aguiar 31, 1069-413 Lisboa
Onde comprar vinhos e licores em Lisboa durante a época festiva
Pode comprar-se vinho em qualquer supermercado em Portugal, mas o Natal é aquela altura do ano em que apetece investir um pouco mais. Para muitos lisboetas, isso significa ir a uma garrafeira.

Imagem cortesia de Garrafeira Nacional no Youtube
Lisboa tem uma longa tradição de garrafeiras de bairro, onde a seleção pode dar destaque às regiões vinícolas portuguesas, mas também incluir rótulos internacionais. Não é raro entrar “só para comprar uma garrafa” e sair com um Vinho Verde para os aperitivos, um Madeira para a sobremesa e um Porto para experimentar uma nova calda para regar as rabanadas. A vantagem de visitar estas lojas especializadas é poder contar com quem conhece bem o panorama vínico português e pode sugerir garrafas que talvez nunca teria escolhido por iniciativa própria.
As escolhas da consoada e do dia de Natal são feitas de acordo com a ementa. Para acompanhar bacalhau ou polvo, muitos locais optam por brancos frescos da região de Lisboa, de Setúbal ou de Monção e Melgaço, ou por tintos suaves da Bairrada que não ofuscam o sabor do prato. No dia 25, para harmonizar com assados, entram em cena tintos mais encorpados, como os do Alentejo, Douro ou Dão. Para beber com a doçaria ou oferecer, os vinhos fortificados como Porto, Madeira ou Moscatel continuam a ser escolhas vencedoras. E, quando a refeição foi mais pesada, nada como um copo de aguardente velha para ajudar a digestão.

Imagem cortesia de Kopke Group
Apesar das promoções agressivas dos supermercados nesta altura do ano, muitos lisboetas continuam fiéis às garrafeiras para comprar pelo menos algumas garrafas mais importantes. A diferença não está apenas na variedade, mas na confiança de saber que o vinho que leva para casa não vai desiludir uma mesa cheia de familiares. Muitas destas lojas são negócios familiares, parte do quotidiano dos seus bairros, e dezembro é o mês em que o seu conhecimento realmente se destaca.
Garrafeira Nacional
📍Rua da Conceição 20, 1100-332 Lisboa
📍Rua de Santa Justa 18, 1100-485 Lisboa
Garrafeira Napoleão
📍Rua dos Fanqueiros 70, 1100-231 Lisboa
Garrafeira de Santos
📍Rua Santos-O-Velho 74, 1200-813 Lisboa
Garrafeira Campo de Ourique
📍Rua Tomás da Anunciação 29 A, 1350-322 Lisboa
www.garrafeiracampodeourique.pt
Garrafeira Estado d’Alma
📍Rua Alexandre Herculano 58A, 1250-012 Lisboa
https://garrafeiraestadodalma.pt
Garrafeira Agrovinhos
📍Rua Fradesso da Silveira 45, 1300-260 Lisboa
Supermercados e hipermercados: a realidade prática das compras de Natal
Por muito charme que tenham os mercados, as mercearias e as pequenas garrafeiras, as compras de Natal em Lisboa hoje em dia não funcionariam sem os supermercados e hipermercados. Em algum momento de dezembro, quase todos os lisboetas acabam a empurrar um carrinho num corredor iluminado, a apanhar aquilo que faltou, aquilo que não sabiam que iam precisar ou aquilo que simplesmente não querem pagar mais caro noutro sítio.
Cadeias como o Continente, o Pingo Doce, o Auchan e o Lidl são as mais comuns. São nelas que muitas famílias fazem o abastecimento prático da época festiva, desde açúcar, farinha, canela, leite e ovos, até produtos mais básicos que desaparecem depressa das despensas durante os preparativos.

Imagem cortesia de NIT
À semelhança do que acontece noutros países, os supermercados criam corredores inteiros dedicados ao Natal, com pilhas de frutos secos, vinhos, queijos, enchidos e produtos típicos da quadra. A conveniência é a sua força, mas o preço também pesa muito. Numa altura em que as despesas aumentam, as grandes superfícies oferecem promoções que as pequenas lojas não conseguem acompanhar, e as famílias lisboetas acabam por combinar diferentes sítios de compras conforme o que faz mais sentido para cada um.
Mas há algo que se perde nestes corredores. Faltam-lhes a história, as recomendações pessoais, o sentimento de pertença que existe quando alguém atrás do balcão sabe o seu nome ou o que costuma comprar. É aqui que se sente a diferença entre simplesmente comprar e viver uma tradição.
A verdade é que a despensa de Natal lisboeta constrói-se com estes dois pilares. Os supermercados tornam a época viável, sobretudo para famílias grandes e orçamentos apertados. Mas os sabores, os rituais e a memória do Natal continuam a vir dos mercados, das pastelarias, das mercearias mais antigas e de estabelecimentos como algumas das lojas protegidas pelo programa Lojas com História. A cidade precisa dos dois, mas só um lado carrega o peso emocional de uma celebração que sempre assentou na gastronomia e na comunidade.
Se quer viver Lisboa como um local, vale a pena visitar algumas das lojas recomendadas acima. Para mais dicas e histórias de Natal diretamente da nossa cidade, siga a Taste of Lisboa no Instagram.
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