Como a feijoada portuguesa correu mundo
Quer a façam com feijão encarnado ou feijão branco, muitas avós portuguesas orgulham-se da sua feijoada, esse delicioso guisado de feijão com carne de porco. Pelo mundo fora, porém, quando se ouve a palavra feijoada, pensa-se no Brasil, onde é celebrada como prato nacional. O que nem todos se apercebem é que este prato de conforto tem, na verdade, raízes em Portugal, e isso levanta uma questão histórica algo incómoda: como é que Portugal terá inventado a feijoada se, quando a receita supostamente começou, por cá não havia feijões?
Antes do século XVI, não crescia um único feijão em solo europeu. Os feijões, ou seja, as variedades do Novo Mundo que hoje associamos à cozinha portuguesa do dia a dia, são nativos das Américas. Só chegaram à Península Ibérica depois das naus portuguesas e espanholas regressarem das viagens atlânticas, trazendo não apenas ouro e histórias, mas também plantas que mudariam para sempre a nossa alimentação, como o tomate, a batata, o milho e, claro, o feijão. Até então, a despensa portuguesa contava com leguminosas do Velho Mundo, como as favas, o grão-de-bico e as lentilhas. Sendo assim, se a feijoada depende de feijões, como poderia existir antes da sua chegada?
É aqui que a história fica interessante. Embora o feijão fosse uma novidade do Novo Mundo, a ideia por detrás da feijoada, ou seja, a ideia de um guisado de cozedura lenta que combina leguminosas com carne de porco e vegetais, já tinha séculos quando este chegou a Portugal. As suas raízes remontam às tradições romanas e medievais que se espalharam pela Europa, onde a comida de tacho era uma forma prática de alimentar muitas bocas e tirar o máximo partido de ingredientes escassos.
Imagem de capa cortesia de Primor
Imagem cortesia de Historical Italian Cooking
Os romanos já preparavam guisados de lentilhas ou de feijão enriquecidos com pedaços de carne de porco salgada, um hábito que perdurou pela Idade Média. Uma das versões mais comuns era a fabacia (na foto acima, numa interpretação moderna), que juntava favas com carne de porco. À medida que a cozinha evoluiu, estes guisados substanciais tornaram-se pilares da alimentação popular europeia, por serem nutritivos, económicos e muito adaptáveis. Em Espanha, esta tradição deu origem a olla podrida; em França, ao cassoulet; e, em Portugal, tomou a forma do cozido, todos eles consistindo em grandes panelas onde carnes, enchidos e leguminosas fervem até tudo se fundir num prato reconfortante.
Assim, muito antes dos primeiros feijões americanos chegarem à Ibéria, os cozinheiros portugueses já dominavam o princípio que define a feijoada, isto é, a cozedura lenta como forma de esticar recursos e transformar ingredientes modestos em algo muito saboroso. Quando os feijões do Novo Mundo chegaram, no século XVI, não criaram um prato novo. Foram usados para continuar a cozinhar segundo este modo europeu tradicional, agora substituindo o grão ou as favas por uma leguminosa mais macia e cremosa, que alterou a textura do prato, mas não a sua essência.
É por isso que, quando hoje perguntamos “afinal, de onde vem a feijoada?”, não estamos apenas a falar de uma receita. Estamos também a falar da história da exploração, colonização e trocas portuguesas, do modo como uma ideia nascida num continente atravessou oceanos, se adaptou a novas terras e regressou transformada. E, como veremos, esse mesmo guisado viria a tornar-se o prato nacional do Brasil, a encontrar primos em África, sem nunca deixar de continuar a borbulhar orgulhosamente nos fogões portugueses ao longo dos séculos.
Quando chegaram os feijões a Portugal?
Para compreender a feijoada, é preciso antes entender o seu ingrediente principal, o humilde feijão. Apesar de hoje parecer tão natural acompanhar o arroz com feijão, este alimento não é originário de Portugal, nem sequer da Europa. É nativo das Américas e só chegou às cozinhas portuguesas depois dos nossos navegadores terem atravessado o Atlântico.
Antes de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral reescreverem as rotas do comércio global, as mesas portuguesas eram bem diferentes. A despensa medieval baseava-se em leguminosas do Velho Mundo, como as favas, o grão-de-bico, as lentilhas e as ervilhas, todas elas espécies cultivadas há milhares de anos. Eram o pilar da alimentação camponesa e a base de inúmeras sopas e guisados. Quando os cronistas dos séculos XIV e XV falavam de guisados de leguminosas, referiam-se a favas, e não aos feijões que hoje conhecemos.
Imagem cortesia de IndexBox
Então, quando chegaram os feijões? Historiadores e botânicos concordam que o Phaseolus vulgaris, a espécie comum que inclui o feijão encarnado, preto e branco, chegou à Península Ibérica no início do século XVI, pouco depois dos exploradores portugueses e espanhóis o encontrarem nas Américas. A partir daí, a nova cultura espalhou-se rapidamente. A rede marítima portuguesa permitiu que o feijão circulasse entre o Brasil, África e Ásia, mas também de regresso à metrópole, onde os agricultores depressa perceberam que a planta se adaptava bem ao solo e ao clima ibéricos. Em poucas décadas, o feijão tornou-se um alimento essencial da despensa portuguesa, chegando mesmo a substituir as favas em algumas receitas tradicionais.
Curiosamente, os primeiros livros de receitas portugueses não mencionam a feijoada, mas falam de guisados em que o feijão surge acompanhado de carne de porco, enchidos fumados e couves. Estas referências sugerem uma fusão gradual de tradições, misturando a velha ideia europeia do cozido que encontrou o novo ingrediente vindo do outro lado do Atlântico. No século XVII, o feijão já fazia parte do vocabulário português, tanto na língua como na cozinha. A leguminosa do Novo Mundo tornara-se tão portuguesa que, no século XVIII, seria difícil encontrar uma aldeia sem a sua própria maneira de a cozinhar.
O paradoxo, assim, começa a desfazer-se. Portugal não inventou a feijoada a partir do feijão, mas sim o conceito mais amplo de feijoada, isto é, um guisado rústico, de cozedura lenta, feito para aproveitar sobras, alimentar famílias e celebrar a abundância mesmo em tempos de escassez. Quando o feijão chegou, limitou-se a assumir o papel principal, transformando uma tradição antiga em algo novo, e eventualmente num prato pronto a correr mundo.
As tradições europeias dos guisados e os antepassados conceptuais da feijoada
Muito antes da feijoada ter nome, Portugal já era terra de guisados de cozedura lenta. Por toda a Europa medieval, os cozinheiros eram mestres em transformar cortes humildes de carne e leguminosas em pratos capazes de alimentar famílias inteiras, e a Península Ibérica não era exceção. Espanha tinha a olla podrida, França o cassoulet, e Portugal o cozido, um tacho generoso de carne de porco, enchidos, legumes e leguminosas a fervilhar até que todos os ingredientes dessem sabor ao caldo. Na verdade, defendemos que o cozido à portuguesa é o verdadeiro prato nacional de Portugal, pois representa de forma exemplar a nossa cultura gastronómica ao longo dos séculos.
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O cozido e os seus parentes regionais eram o reflexo da vida rural, onde nada se desperdiçava e todas as partes do animal encontravam lugar na panela. Se substituirmos o grão-de-bico ou as favas pelos feijões do Novo Mundo, que chegaram no século XVI, obtemos a base do que mais tarde viria a chamar-se feijoada.
O que o feijão trouxe não foi a criação de algo inteiramente novo, mas sim um nome, e uma nova textura, para um método de confeção que Portugal já dominava de olhos fechados. Nesse sentido, a feijoada foi menos uma invenção do que uma evolução. Trata-se de uma expressão local de uma ideia europeia que já teria atravessado inúmeras fronteiras antes de chegar ao Brasil.
A feijoada portuguesa e as variações regionais de um prato nacional
Se há algo em que todos os portugueses concordam, é que a feijoada deve ser tão substanciosa que dê vontade de dormir a sesta depois do almoço. Tudo o resto é motivo de debate. De norte a sul, cada região acrescenta o seu toque ao prato, trocando a cor do feijão, o tipo de carne e até introduzindo ingredientes que fariam outros cozinheiros levantar uma sobrancelha. Estas variações mostram como a feijoada se adaptou às paisagens locais e como reflete, no fundo, a própria geografia social de Portugal.
Imagem cortesia de Gastronomia e Vinhos
A versão mais icónica é a feijoada à transmontana (na foto acima), oriunda de Trás-os-Montes, no nordeste montanhoso do país. Aqui, os invernos são longos e frios, e a cultura do porco está profundamente enraizada. É uma terra de fumeiros e enchidos, por isso não surpreende que a feijoada local venha carregada de chouriço, morcela, salpicão e de todas as partes do animal que raramente saem da região. A base é o feijão encarnado, cozinhado até engrossar e ganhar corpo, com a couve a trazer um toque de frescura vegetal. Tradicionalmente, esta feijoada come-se durante a matança do porco, a celebração anual em que nada se desperdiça e toda a aldeia se reúne à mesa.
Imagem cortesia de Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Descendo em direção à costa, encontramos a feijoada poveira (foto acima), da Póvoa de Varzim, uma vila piscatória perto do Porto. Aqui, o guisado torna-se mais leve e recorre ao feijão branco em vez do encarnado.
Mais a sul, a feijoada à portuguesa assume uma forma mais padronizada, sendo esta aquela que se encontra facilmente em tascas e restaurantes de Lisboa ou do Alentejo. Costuma levar entrecosto, toucinho, enchidos e, por vezes, alguns pedaços de carne de vaca, tudo cozinhado com cenoura, cebola e feijão encarnado num caldo aromatizado com tomate. É frequentemente servida com arroz e farinheira, cuja doçura fumada equilibra o salgado da carne. A feijoada aparece muitas vezes como prato do dia nas casas típicas de Lisboa, por isso não é preciso esperar por uma ocasião especial para prová-la (veja mais abaixo as nossas sugestões).
Imagem cortesia de Ruralea
Com o tempo, a feijoada chegou também ao litoral, trocando os pés de porco por tentáculos e o fumo pelo aroma do mar. A feijoada de marisco (foto acima) é uma reinterpretação conhecida, onde amêijoas, camarões e até mexilhões nadam num molho de tomate aromatizado com louro, coentros e um toque de vinho branco. Mais leve e aromática do que as versões com carne, é popular de Setúbal ao Algarve, surgindo muitas vezes nas ementas como alternativa estival ao tradicional guisado de inverno. Mas talvez ainda mais emblemática da criatividade costeira portuguesa seja a feijoada de choco (ver foto abaixo), feita com choco tenro lentamente estufado com feijão branco, cebola, alho e um pouco de colorau, que lhe dá um tom alaranjado. É especialmente apreciada nas zonas dos estuários do Sado e do Tejo, onde o choco fresco abunda e os cozinheiros gostam de juntar mar e terra no mesmo tacho.
Imagem cortesia de Continente Feed
Estas variações regionais mostram como um simples guisado de feijão pode absorver a identidade de cada território. Em conjunto, revelam que a feijoada não é apenas um prato de feijão e carne de porco, e é, mais do que uma receita, um conceito.
De Portugal ao Brasil: a reinvenção colonial da feijoada
Quando a feijoada atravessou o Atlântico, mudou de continente e de significado. O que fora um guisado rústico e regional português tornou-se um símbolo da identidade nacional brasileira, envolto em histórias de vida colonial, escravidão e resiliência. Mas a narrativa familiar de que a feijoada “nasceu no Brasil” não conta toda a história, pois, como já vimos, as suas origens remontam à Europa.
À medida que os colonos e comerciantes portugueses se estabeleceram no Brasil, levaram consigo a língua, a religião e também os seus hábitos culinários, nomeadamente a conservação da carne de porco, o uso de enchidos fumados para dar sabor e o gosto por guisados longamente cozinhados e engrossados com leguminosas. No Brasil, estas tradições encontraram novas paisagens e novos ingredientes, como o feijão preto, a farinha de mandioca e os produtos tropicais. Foi um processo natural que o conceito português de cozido, ou da feijoada primitiva, ganhasse ali uma nova vida, adaptando-se à realidade local.
Depois há a outra história, aquela que todo o brasileiro já ouviu pelo menos uma vez. Conta-se que a feijoada foi inventada pelos africanos escravizados nas plantações de açúcar, a quem os senhores davam as sobras do porco. Esses pedaços eram cozinhados com feijão preto, dando origem a um prato de engenho e resistência. É uma narrativa poderosa, que ressoa emocional e culturalmente. Mas os historiadores apontam que se trata mais de lenda do que de facto histórico.
Desde logo, o feijão preto, hoje símbolo da feijoada brasileira, não era comida de escravos. Era um alimento de base, consumido por todas as classes sociais no Brasil colonial. E os pedaços de porco frequentemente descritos como “restos”, tais como orelhas, chispe e rabos, eram considerados iguarias na cozinha europeia, não desperdício. Em Portugal, essas partes já faziam parte de pratos festivos como o cozido. Assim, mais do que nascer apenas da opressão, a feijoada no Brasil resultou provavelmente da fusão entre técnicas portuguesas, saberes culinários africanos e ingredientes locais.
Imagem cortesia de Sabores Ajinomoto
A primeira referência escrita à feijoada à brasileira data do início do século XIX (1827, em Recife), e surge não no contexto das cozinhas das plantações, mas num anúncio de restaurante urbano. Em meados do século XIX, o prato já era moda no Rio de Janeiro, servido em tabernas e cafés frequentados pela burguesia. Com o tempo, evoluiu para a versão que hoje conhecemos, com feijão preto estufado com carne de porco e de vaca, servido com arroz, couve salteada (ao contrário da versão portuguesa, em que a couve é cozinhada junto com o feijão), farinha de mandioca tostada (farofa), um vinagrete de tomate, cebola, pimento e ervas, e rodelas de laranja, sendo uma refeição completa que reflete a mistura de influências europeias, africanas e indígenas do Brasil.
Vista assim, a feijoada não foi uma invenção de um único grupo ou momento, mas o resultado de séculos de trocas culturais, sendo uma expressão bonita e deliciosa da complexa diversidade social brasileira. Carrega o ADN culinário português, o conhecimento africano do tempero e do estufado, e os ingredientes do Novo Mundo que lhe deram uma cor e sabor distintos. O que começou como uma ideia europeia tornou-se, no Brasil, uma identidade partilhada, um prato que une toda uma nação.
A feijoada em África e no mundo lusófono
Por onde quer que os portugueses passaram, a feijoada encontrou uma nova versão. O prato seguiu as mesmas rotas marítimas que transportavam açúcar, especiarias e fé, adaptando-se aos climas e ingredientes locais em África, na Ásia e além. Tal como a própria língua portuguesa, a feijoada tornou-se um dialeto global, imediatamente reconhecível, mas nunca exatamente igual de um lugar para o outro.
Imagem cortesia de Receitas da Tia Gucci no Youtube
Em Angola, a feijoada reflete tanto as suas raízes portuguesas como a disponibilidade de produtos locais. A versão angolana, também conhecida como feijoada de Luanda (na foto), combina frequentemente feijão encarnado ou castanho com carne de porco, mas pode também incluir peixe seco, folhas de mandioca ou óleo de palma, ingredientes que a aproximam de outros guisados locais, como a moamba ou o calulu. É um prato que esbate fronteiras, servido com arroz ou funge, a suave papa de mandioca que substitui o típico arroz das mesas portuguesas.
Em Moçambique, o prato inclina-se mais para o mar. A feijoada de camarão e a feijoada de choco são populares ao longo da costa, onde o feijão se mistura com camarões ou chocos, muitas vezes temperados com leite de coco e piri-piri. É um exemplo claro de como as técnicas culinárias portuguesas, nomeadamente a cozedura lenta e a sobreposição de sabores, se cruzaram com ingredientes tropicais locais para criar algo distinto.
A versão de Cabo Verde, chamada de feijoada cabo-verdiana, soa mais familiar, pois é feita com feijão encarnado, carne de porco, couve e, por vezes, batata doce ou abóbora, evocando o continente português, mas com produtos bem do arquipélago. Na Guiné-Bissau e em São Tomé, é comum preparar feijoada de peixe, uma adaptação criativa em regiões onde a carne sempre foi mais escassa, mas o mar está sempre à mão de colher.
Mais a leste, em Timor-Leste, a feijoada à timorense mantém a alma portuguesa, mas adota sabores locais. É confecionada com feijão encarnado, carne de porco e enchidos fumados, a que se juntam toques regionais, como folhas de papaia ou especiarias locais. Servida em reuniões familiares e dias festivos, é mais um exemplo de como a ideia portuguesa de um guisado de feijão e carne criou raízes e se transformou em terras distantes.
Em todas estas regiões, o que une a feijoada não é uma lista fixa de ingredientes, mas sim um conceito partilhado que envolve um só tacho, lume brando e, quase sempre, convívio à mesa. Para o bem ou para o mal, temperada com colorau ou óleo de palma, servida com arroz ou com mandioca, a feijoada continua a exprimir a essência das trocas culturais do mundo português.
Onde comer feijoada em Lisboa
Se quer perceber como a feijoada liga Portugal ao resto do mundo, Lisboa é o melhor lugar para o fazer. Em apenas alguns bairros, pode provar versões que refletem as tradições regionais do país, bem como as influências que vieram do Brasil e de África.
Prove uma feijoada tradicional portuguesa na:
Adega da Tia Matilde
Uma casa despretensiosa, onde os locais vão em busca de comida caseira honesta. A sua feijoada à transmontana é do mais autêntico que há, feita com feijão encarnado, enchidos fumados e tenros pedaços de porco, cozinhados até o molho se agarrar à colher. Rústica e profundamente reconfortante, mas convém lembrar que é considerada um prato especial, pelo que normalmente só está disponível à sexta-feira, durante o almoço.
📍Rua da Beneficência 77, 1600-017 Lisboa
www.instagram.com/adegadatiamatilde
Prove feijoada de choco em:
Sant’Avó
Este restaurante contemporâneo, com muita alma portuguesa, prepara uma incrível feijoada de choco enriquecida com camarões. Servida com arroz branco para absorver o molho, é uma refeição deliciosa, perfeita para saborear no coração do bairro tradicional da Graça.
📍Largo da Graça 105, 1170-165 Lisboa
Se o orçamento permitir, delicie-se com uma feijoada de marisco no:
Restaurante Pinóquio
Esta marisqueira serve uma das versões mais luxuosas de feijoada que encontrará em Lisboa, com camarão, amêijoas e lagosta. Talvez não seja a mais tradicional, mas mostra bem como a feijoada é um conceito versátil e tão apetecível.
📍Praça dos Restauradores 79 80, 1250-188 Lisboa
Prove o prato nacional do Brasil, a feijoada brasileira, no:
Boteco Dona Luzia
Servida apenas à sexta-feira, sábado e domingo, a feijoada deste restaurante mostra como o prato evoluiu de algo humilde para uma refeição festiva. Aqui é servida à moda brasileira, com feijão preto, farofa tostada, couve salteada, arroz branco e a tradicional rodela de laranja para cortar a gordura.
📍Avenida 5 de Outubro 36d, 1050-053 Lisboa
Quer saber como a feijoada evoluiu quando chegou a África? Prove por si em:
Jango Taste of Africa
Apetece-lhe uma feijoada com muita alma africana? Talvez não esperasse provar uma feijoada ao estilo de São Tomé e Príncipe durante a sua estadia em Lisboa, mas neste restaurante pan-africano pode experimentar o seu delicioso guisado de feijão, um exemplo saboroso de como a feijoada se transformou quando o conceito português chegou a várias partes de África.
📍Centro Comercial Colombo, Av. Lusíada, 1500-676 Lisboa
Descubra o sabor da feijoada angolana perto de Lisboa no:
Marimba
Às quintas-feiras, o Marimba, em Loures, serve feijoada à moda angolana. Ao contrário da versão portuguesa, centrada no porco, a versão angolana pode incluir carne de porco mas também pedaços de frango, resultando numa versão mais leve e igualmente saborosa.
📍Av. Descobertas 47, 2670-387 Loures
Imagem cortesia de Gal
Segue uma alimentação vegetal? Prove a feijoada vegan no:
Gal Café
Este café moderno, de gestão brasileira, serve petiscos e refeições ao almoço. Na terceira semana de cada mês, preparam uma feijoada vegana à brasileira (na foto acima), muito elogiada pela comunidade vegan de Lisboa. É feita com chouriço vegetal artesanal, farofa de banana, arroz, couve e laranja, tudo à base de plantas e cheio de sabor.
📍Rua do Forno do Tijolo 54A, 1170-172 Lisboa
www.instagram.com/galcafe.anjos
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